Ponta Delgada está a preparar-se para aquilo a que eu chamo a “tasquice”. Está já tudo montado no Campo de São Francisco. É verdade, o Campo, um dos espaços mais nobres da Cidade, está transformado num imenso “churrasco” onde espaçadamente se pode encontrar um chouriço à bombeiro e um caldo verde. Vinho e Cerveja bastante, caipirinha a dar com um pau, e é ver o grados e miúdos, principalmente os miúdos, agarrados ao copo ou a uma dessas garrafas de vidro fosco cheias de vodka disfarçada com uma qualquer mistela.
Mais para o fim da noite é vê-los Avenida Roberto Ivens acima, sem escapar o recanto do Busto do Explorador de África, que historicamente serve de mijadouro, agarrados à barriga, à goela ou à “bliquinha” consoante a necessidade que se lhes depara. De manhã? Bem de manhã está tudo emporcalhado, o cheiro a gordura pelo chão torna-se insuportável até para os habituais e bastante etilizados frequentadores das madrugadas do campo.
Ponta Delgada vai ficar assim, transformada numa enorme tasca por este verão fora.
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