A história que vos vou contar não tem só um mas dois, dois cromos da nossa cidade. O Salsa e o Simas.
O Salsa é um daqueles cromos a quem o vinho não faz mal senão a ele mesmo. Digamos que é Homem de bom vinho, não incomoda ninguém, não se mete com ninguém. O Simas já nem tanto, mas a mim nunca importunou senão para cravar um cigarro. Nunca mais o vi.
Um dia, noite alta ou manhã cedo, não posso precisar, o Salsa estava sentado na soleira da porta do Xantarix ( para os mais novos, o Xantarix era um bar muito bem frequentado ali por baixo do restaurante London). Para variar ou para confirmar a regra, o Salsa estava sério. Caso raro. Do outro lado do passeio, arrastava-se com dificuldade o Simas acartando consigo uma daquelas bebedeiras onde afogava as suas desventuras. Levava a calçada de lado a lado, apenas se sustendo nas paredes e no degrau do lancil.
Eis senão quando o Salsa - aquele exemplo de vida regrada e saudável solta um grito: "Eh! que ganda cadela!!".
O Salsa é um daqueles cromos a quem o vinho não faz mal senão a ele mesmo. Digamos que é Homem de bom vinho, não incomoda ninguém, não se mete com ninguém. O Simas já nem tanto, mas a mim nunca importunou senão para cravar um cigarro. Nunca mais o vi.
Um dia, noite alta ou manhã cedo, não posso precisar, o Salsa estava sentado na soleira da porta do Xantarix ( para os mais novos, o Xantarix era um bar muito bem frequentado ali por baixo do restaurante London). Para variar ou para confirmar a regra, o Salsa estava sério. Caso raro. Do outro lado do passeio, arrastava-se com dificuldade o Simas acartando consigo uma daquelas bebedeiras onde afogava as suas desventuras. Levava a calçada de lado a lado, apenas se sustendo nas paredes e no degrau do lancil.
Eis senão quando o Salsa - aquele exemplo de vida regrada e saudável solta um grito: "Eh! que ganda cadela!!".
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